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Casei! Cadê, meu príncipe encantado?



A grande maioria das mulheres que leram os livros ou assistiram aos filmes Disney de princesas, sonham com seu príncipe encantando. O homem tem que, inteligente, experiente, ser rico, culto, lindo e poderoso e, de preferência chegar montado em um cavalo branco. Se você tem esse tipo de expectativa, você, provavelmente, sofre do que a psicóloga norte-americana Colette Dowling denominou como “Complexo da Cinderela”, que nada mais é, do que, a espera pelo homem “ideal”, o príncipe encantado, para finalmente, ser feliz para sempre. Assim como, no conto de fadas, apesar de ter sofrido todos os tipos de privações, basta que o príncipe apareça em sua vida e você nunca mais terá problemas para enfrentar e terá uma vida “mágica” de felicidade e paixão. Mesmo que saibamos que essas fantasias de “felizes para sempre” não são realistas, elas, porém, tornam-se modelo à idealização de casamento perfeito.


Um casamento pode e deve ser saudável, porém, não é um “conto de fadas”. É muito comum, a grande dificuldade que o homem ou a mulher tem de conviver harmoniosamente com alguém que lhe seja distinto. Como se o diferente apresentasse ameaça. Daí ser tão nítida a vontade, às vezes, até patológica, que um tem de dominar o outro em seus desejos, em seus anseios, em suas opiniões. Tais conflitos, tendem a motivar uma ou ambas as partes envolvidas a reflexões tão necessárias na relação, e a busca por ajuste e equilíbrio. É fundamental que se compreenda que cada pessoa é um ser único, com defeitos e qualidades, considerando também que foram criados por famílias diferentes, com costumes diversos. Quando a relação está em fase de conflito, o desejo de mudança, mesmo que, a princípio seja unilateral sempre é positivo, tende a promover mudanças positivas no outro e em consequência, na relação. É importante, todavia, que o casal possa desenvolver habilidades para ceder e ser flexível em benefício de ambos.


O que determina o sucesso ou fracasso do relacionamento será seu funcionamento, as regras, construção de papéis, a comunicação, a coesão, a adaptabilidade, a expressão das emoções, a capacidade de enfrentar e resolver as dificuldades que surgirem ao longo da vida. Todos esses requisitos devem estar claros e ir modificando-se de comum acordo no decorrer da vida do casal.


Um matrimônio saudável não será aquele em que um dos cônjuges jamais se indisponham, nunca se aborreçam ou se amargurem de algum modo. Há incômodos relacionais que precisam ser solucionados, e o casal para viver harmoniosamente precisará resolver, seja através de diálogos e acordos, seja através da ajuda de uma terapia de casal. O importante é que não alimentem contrariedades, que não se mantenham diferenças, preconceitos, desrespeitos incompatíveis com os objetivos de quem deseja pelo bem-querer, pelo amor, pela boa convivência. Assim considerando, a aliança do casamento firmada em bases de amor, fidelidade, respeito e dedicação tende a fazer com que a relação perdure e fique cada vez mais fortalecida.


Referência bibliográfica: Casais saudáveis e casais disfuncionais: qual a diferença?. Froma Walsh amenteemaravilhosa.com.br

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