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Onde mora a felicidade? É pra lá que eu vou!



Em qual endereço mora a felicidade? Será em Paris, nas ilhas Maldivas, em Fernando de Noronha ou no Grand Canyon? Será que a felicidade reside em algum lugar específico?

Felicidade é comumente definida pelas pessoas como estar bem financeiramente, ter saúde e bens materiais. Para uns, é ter um belo emprego, já para outros, uma gorda conta bancária, um carro, uma casa, uma família, um “corpo perfeito”. Segundo o dicionário Michaelis, felicidade significa: estado da pessoa feliz, alegre, contente. Após entendermos o seu real sentido, podemos perceber que felicidade não é um lugar e sim um estado de espírito da pessoa. Sendo um estado, por que algumas pessoas são mais felizes que outras? A felicidade é herdada? Podemos aprender a sermos felizes?


Este assunto é tão atual, tão desafiador de ser definido que é tema de variadas pesquisas científicas. A partir da década de 1990, os cientistas da psicologia demonstraram um interesse cada vez maior por questões relacionadas à felicidade, mudando a visão da ciência. Sendo assim, surgiu um novo ramo científico que investiga e descobre quais os principais elementos de uma vida isenta não apenas de doenças, mas com a possibilidade de alcançar a felicidade plena. Esse ramo é chamado de Psicologia Positiva e tornou-se a disciplina mais popular na Universidade de Harvard.


Segundo pesquisas, 50% do nosso nível de felicidade é determinado pela genética, 40% pelo comportamento e escolhas e apenas 10% é definido pelo meio, por exemplo: emprego, dinheiro, status social e econômico. Existem dois tipos de escolhas: as escolhas intrínsecas e as escolhas extrínsecas. A primeira está relacionada à evolução pessoal, relacionamento interpessoal e à vontade de ajudar ao próximo, a segunda está relacionada ao sucesso, à aparência e popularidade. As pessoas mais conectadas com os valores externos sentem-se mais ansiosas, menos satisfeitas e mais deprimidas. Já as pessoas que se conectam com os seus valores internos, tendem ao equilíbrio emocional, sendo menos expostas aos fatores de risco da depressão.


Quando nos sentimos felizes, liberamos no nosso cérebro a dopamina, substância esta responsável pela sensação de prazer e bem-estar. Os estudos apontam que exercícios físicos são os melhores liberadores desta substância. Além disso, dormir bem, desenvolver a inteligência emocional e investir em experiencias, em vez de adquirir bens materiais, são bons hábitos para a construção da felicidade.


O fundador da Psicologia Positiva, Martin Seligman, apresenta os 5 principais elementos relacionados ao bem-estar. São eles: emoção positiva (paz, gratidão, satisfação, prazer, inspiração, esperança, curiosidade e amor), engajamento (quando se perde a noção de tempo ao realizar uma atividade), relacionamentos (relações positivas de amizade), significado (sentir satisfação em servir ao próximo), realização (sentir-se bem consigo mesmo).


Conclui-se que felicidade não é privilégio de uns, e sim uma habilidade que pode ser aprendida e desenvolvida por qualquer pessoa através de mudanças de hábitos diários ligados aos valores internos. A felicidade pode estar em qualquer lugar se a pessoa estiver em estado de contentamento. Se a felicidade mora dentro, é pra lá que eu vou. E você, vem?

Referências:

https://super.abril.com.br/cultura/a-busca-da-felicidade/

http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/reuters/2008/03/06/felicidade-pode-ser-herdada-diz-estudo.htm

Documentário Happy: https://hypescience.com/ciencia-essa-tal-felicidade/

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